Numa manobra desprezível o ministro Fachin, em dupla com o manjadissimo TRF4 de Porto Alegre, conseguiu tumultuar o que parecia se encaminhar para uma decisão favorável ao presidente Lula no dia 26 próximo no STF.
Um velho professor e declarado ex amigo escreve indignado e chama o ministro fachin de rato e lixo, não necessariamente nessa ordem.
Decisões como estas que tangeiam os problemas gravíssimos do país, evitando tomadas de posições públicas e definitivas, arrastam o judiciário para a lama e, sinceramente, por mim, que lá ficassem para sempre, não fosse o problema de a todos afundarem.
Não sei ainda os recursos que a defesa dispõem, nem quais os caminhos e o tempo gasto para enfrentar esse tipo de manobra, nem as mãos sobre as quais as decisões deverão enfrentar.
Esse jogo de faz de conta assombra o país, atendendo a interesses mesquinhos, medíocres e menores, impossibilitando a convivência entre as pessoas de forma equilibrada e diante de decisões justas.
A boa consciência nacional não suporta conviver com essas atitudes, exaspera a razão , provoca a ira, desequilibra a disputa, derruba a crença no futuro.
Não se pode mais aceitar tamanha desfaçatez.
Não conheço o ministro fachin, não sou advogado e nem professor, apenas leio as declarações de seu ex amigo, que antes já enviara uma carta pública rompendo a amizade de décadas e agora se dirige dessa maneira ao ministro.
Um rato, um lixo.
