O dinheiro inútil.

Na quadra em que vivemos, institucional e economicamente, e com a democracia aviltada e comandada por uma quadrilha sobretudo incapaz, a atração nesse enorme e riquíssimo país é gigantesca.

Mas atrai, sobretudo, um tipo particular de investidor, identificado com os abutres e seu cardápio de carcaças.

A carcaça em questão são bilhões de barris de petróleo, que valem trilhões, que se pretende vender ao custo de centavos, na bacia das almas do entreguismo e da traição.

Os parcos recursos obtidos caem no abismo do déficit, disfarçando a falência do modelo meirelles-temer, tantas vezes fracassados na nossa história.

Insistem esses golpistas não por burrice apenas, entram nesse jogo de interesses globais onde buscam a salvação de suas almas pecadoras.

No que nos diz respeito, não haverá perdão, e essa certeza que eles igualmente compartilham utilizam de nossas riquezas para ingressar nesse clube mundial da corrupção travestida de privatização, julgando assim alcançar de terceiros o perdão desejado.

O tanto que perdemos não será possível avaliar, a riqueza que roubam nem passa mais nos nossos olhos, distante esta e distante ficará.

Enquanto isso as demais empresas e riquezas vendidas a preço de bananas nem servem de entrada de capital novo, trocam apenas os comandos nacionais por estrangeiros, sem que novos investimentos aconteçam, servido também esses recursos para a sobrevida do modelo agonizante.

Isso sem falar nos abutres das bolsas, que nem dinheiro tem, utilizam de empréstimos em seus países de origem à juros baixos e vivem de especular na bolha brasileira de crescimento acionário insustentável.

No menor ruído, caem fora, exatamente o que estão fazendo nesse exato instante.

Nesse contexto a única resultante previsível é o aumento da concentração da renda e o crescimento da pobreza.

O fracasso do golpe é total, completo e absoluto, precisa ser superado o mais rápido possível, permanecer nesse erro não é uma questão mais de escolha.

É de sobrevivência.


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