Pedi mesmo.

Anos de inquéritos, centenas de testemunhos, grampos ilegais na própria presidência da república, grampos no escritório de advogados, distorção da lei, inovação hermenêutica, inovação na legislação, domínio do fato, atribuição de bens etc etc.

Vazamentos constantes e seletivos, estratégicos.

Decretação de prisões baseadas em delações premiadas dirigidas, suspeitas, compradas?

Centenas de inquéritos, investigadores, procuradores, espiões?

A montanha que esse esforço de classe para subjugar e destruir uma alternativa a nossa secular tradição dicotômica, ou casa-grande ou senzala, pariu um rato.

Ou alguns.

Mas em toda essa busca de evidências, provas, testemunhos, pesquisas, tudo em vão.

Nada foi comprovado, ninguém consegue uma única testemunha que afirme, um documento que prove, um depósito, uma mala de dinheiro, um porteiro que viu, um secretário que confirmou, nada e nem ninguém.

E num único e-mail, que tem como título um trivial ” o de sempre”, nosso ex presidente Fernando Henrique solicita apoio financeiro a um candidato do PSDB, ” o de sempre”, avisa a Marcelo Odebrecth, ” o de sempre”, e informa o número da conta.

Confrontado com o e-mail, Fernando Henrique, sem peias, sem meias palavras, sem medo ou temor algum, informa ao distinto público : ” pedi mesmo”!

Só faltou completar: e dai?


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