Raspando o tacho.

No desespero de simular a própria existência e justificar o tempo que ainda resta para o término do mandato usurpado, o desgoverno golpista, previsivelmente, compra apoios à troco de desfazer a estrutura do estado nacional.

Percebam que o que botam fora a preço vil são os ativos importantes como a Embraer, o pre-são e agora as linhas de transmissão de energia.

Escolhem o pior momento para fazê-lo, quando os grupos internacionais procuram sair dos mercados emergentes em busca da segurança dos juros pagos em dólar, por aqui só conseguem atrair interessados quando vendem por preço de bananas o patrimônio duramente acumulado.

Intentam conquistar múltiplos objetivos, desde a redução de déficit público, destruir a soberania nacional, desmontar o estado, propiciar negócios com comissões milionárias e até cumprir agenda impossível de ser vendida em uma eleição.

O disparate é que o desgoverno provoca tamanha crise que o resultado dessa loucura ainda pode provocar desarranjo suficiente para protelar a própria eleição ou, no limite, a mudança para um regime parlamentarista, perpetuando o golpe.

E a crise.

Os nossos senhores das leis e do poder real demonstram que desprezam a democracia e a vontade da maioria, que assistem, verdade seja dita, nossas vidas se perdendo em vão e nada fazem para impedir.

Evidente que os piores prognósticos podem ser previstos.

Nenhum, parecem, tão ruins quanto a própria realidade.

Continuamos acompanhando a sangria das reservas tentando segurar o câmbio, gente muito sabida e esperta já faz do nosso Banco Central gato e sapato.

O prejuízo bilionário do Banco Central já está encomendado a essa altura, a favor dos bancos privados, e, pergunto, se tamanha incompetência é intencional ou não.


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