O nosso STF, finalmente, debruçou-se sobre a ilegalidade desse sequestro que chamam de condução coercitiva e decidiu cumprir a constituição.
Declarou inconstitucional conduzir um cidadão à força para o tribunal.
Ainda não vi o voto da Carminha, mas a essa altura nem interessa porque a maioria contrária a essa prática medieval está formada.
Como sempre os ministros da Dilma, com exceção da Weber, votam segundo seu talante e diariamente legislam sem freio e decência.
Essas escolhas dos ministros do stf que Dilma fez são sem dúvida nenhuma a sua pior realização na presidência.
Weber dá mostras inequívocas que votará contra a prisão após segunda instância, antes de concluir o chamado trânsito em julgado, e por isso Carminha não coloca o mérito dessa discussão no plenário, a meu ver de maneira maquiavélica e vil.
Distorce não apenas a justiça que ela deveria promover e defender, mas a própria democracia brasileira que pode estar em risco de morte.
O que Carminha em sua cegueira ideológica finge ignorar é que no arrastão do arbítrio, o supremo vai junto de roldão.
Enquanto esse malfadado dia não chega, vamos tentando com nossa catilinária trazer luz a esse debate tão necessário ao Brasil.
O princípio para não conduzir ninguém a força para um depoimento é a presunção de inocência.
O mesmo princípio que negam ao presidente Lula e, a essa altura, 50 mil pessoas mais.
