Na cadeia e no palácio.

A acreditar no que nos revelam as pesquisas de opinião, está mais promissor apostar em quem está preso e de lá comanda a política nacional do que em quem vive no palácio de governo em Brasília.

O desastre golpista ainda promete sangrar nossa economia, mas ninguém mais tem ilusões sobre seu poder de destruição, já há quem diga que abateu-se a maldição do impeachment sobre seus líderes principais.

O fim do governo do FHC foi assim, pendurado em empréstimos externos para garantir o equilíbrio cambial, teve corrida de juros e câmbio quando ficou claro que não faria seu sucessor, pior, o candidato do
PT ganharia.

Semelhante raciocínio fazem agora, imaginando que uma vitória do PT desestabilizaria o país, principalmente diante do protagonismo do judiciário e também do legislativo.

Nesse caso todos têm razão, esquecem de observar que qualquer vitorioso deverá enfrentar esses grupos, o mais rápido e vigorosamente possível.

Eles não darão trégua para ninguém.

Por conta dessa possibilidade precisaremos de um eleito com votação importante, com destreza e suporte bastante para lembrar a todos de onde nasce o poder verdadeiro e a quem ele é entregue, por quem e em nome de quem exercido.

Inevitável esse embate no futuro próximo, também por isso, além das questões econômicas e soberania, não temos outra alternativa a Lula.

Como disse, da cadeia nos salvamos todos ou todos para lá caminhamos.


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