Alguns resultados nessa eleição para mandatos-tampão em algumas cidades e no Tocantins, que aconteceram hoje, abrem perspectivas pra lá de negativas para as próximas eleições.
Em Teresopolis-RJ , a soma dos votos brancos, nulos e abstenções foi aproximadamente de 56%.
Em Ipatinga-MG, a mesma soma chegou a 53% e no Tocantins, onde ainda teremos o segundo turno, somou 52%.
Em estados e municípios distintos em aspectos geográficos e culturais, os números superiores em todos os casos aponta para uma eleição complicadíssima daqui a poucos meses.
Daqui até lá se é possível falar em mudança de alguma tendência, a verdade é que se for mudar vai ser para pior.
Imaginar o estrago que a ausência do Lula vai causar no pleito e no futuro da democracia no Brasil tornou-se um trabalho simples : sem Lula elegeremos um fantoche à presidência.
Ficará sem base parlamentar, perdido na confusão dos muitos e divididos partidos e sem legitimidade que uma votação majoritária permitiria.
Esse desastre previsível não é obra do acaso.
Como diria Darcy Ribeiro diante do abandono e do desastre da educação no Brasil, tudo isso é resultado de empenho, dedicação e planejamento.
Assim querem, assim fazem, e assim estaremos.
No lixo, no buraco, no brejo e na lama.
E, infelizmente, por muito tempo.
