Geni e a parada gay.

A conhecida música do Chico cantada na extraordinária peça A ópera do Malandro, conta a história do travesti Geni, personagem fictício inventado pelo gênial brasileiro , e que na história contada na peça era desprezado e depois alçado a salvador da cidade.

Geni convivía com seu vizinhos com reserva e dignidade, pois conhecia as reais fraquezas dos hipócritas na intimidade.

A expectativa de vida de um travesti no Brasil é de menos de 30 anos, a morte violenta os alcançam cedo.

A dor do desprezo não tenho notícias se alguém consegue fazer estatística.

Esse mundo é estranho, desafiador, injusto.

E, irônico,divertido.

Gosto de comparar a marcha para Jesus e a Parada gay, os eventos acontecem ambos em São Paulo em dias consecutivos e disputam números aproximados de participante.

O slogan desse ano da parada gay foi sobre eleições etc, mas a CUT queixou-se de dificuldades criadas para a participação dos sindicatos.

Bom, deve ter sido proveitoso discutir esse assunto eleições, ainda mais nesse dia que os resultados de eleições de mandatos-tampão em municípios e no Tocantins deram números acima de 50% em nulos brancos e abstenções.

A iniciativa da parada foi positiva, embora tanto os GLBT simpatizantes ou não, marcha para Jesus incluída, não parecem lá muito animados com esse assunto não.

Se isso não mudar, nem paradas e nem marchas vão resolver a hecatombe futura.

Ou o apocalipse, considerando o ponto de vista dos da marcha para Jesus.


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