Mino Carta comparou a candidatura do Ciro com a do Brizola de 1989, quando o engenheiro gaúcho foi derrotado por Lula no primeiro turno.
Não tenho como discordar do grande jornalista e editor das melhores revistas do Brasil – de ontem e de hoje – mas ao menos o perfil dos eleitores capixabas me permito observar : são aqueles que abandonaram Marina.
O comportamento afoito, argumentos rasos, bissextos.
Agem como Marina, aparecem durante a eleição presidencial e depois mergulham em seus afazeres.
Deles não é possível extrair nenhum sinal de empatia, solidariedade, companheirismo ou comunhão com as idéias que deveriam nortear uma candidatura de centro-esquerda, como pretende ser a do Ciro.
Acríticos, engolem o programa do falante e enérgico candidato, que, parece, poderia estar apresentando um programa completamente outro que para esses não faria a menor diferença.
É o que eu percebo aqui da ilha de Vitória.
O coordenador da campanha do PSDB diz que acredita em segundo turno com o eterno embate PSDB x PT, cenário que eu me inclino a concordar, apesar da resiliência até aqui do Bolsonaro e o apoio fanático crescente do grupo a sua volta.
Mas esse, por enquanto, não é problema do PT.
Já o Ciro, não ganha nem do Alckmin nem do Bolsonaro, muito menos do candidato do PT.
