Todos na arena.

Na antiga Roma dois eram os locais públicos dos jogos, o Coliseu e o Circo Máximo.

O Coliseu era local de lutas entre os famosos gladiadores e no Circo Máximo aconteciam as corridas de bigas, aquele tipo de carroça que podiam usar de dois a quatro cavalos na tração.

O Coliseu pode ser visitado ainda hoje, praticamente intacto, faltando pedras da fachada e ornamentos, também falta o tablado de madeira que servia de piso para o palco e cobria os bastidores.

Já o Circo Máximo foi inteiramente destruído pelos cristão, porque serviu de local dos martírios impostos por Nero durante o período das perseguições; a tradição situa ali o local de crucificação de Pedro.

Também destruíram praticamente todos os locais de culto da antiga Roma, reaproveitando as pedras das paredes dos templos para erguerem as igrejas do novo culto cristão vitorioso.

A arena é o local do arquétipo de disputa, também assim como símbolo identificado na moderna semiótica.

Então, para o leitor está claro ser este o local onde os agentes dessa trágica hora da nossa história descem, cada um bradando seus cânticos e exibindo suas armas.

Empresários, políticos, juízes e promotores e nós, em combinação ou avulsos.

Um que está preso e desarmado, porém não indefeso, também participa da disputa e está, aparentemente, vencendo.

Lembrei de outra história, de Gulliver, mas outra hora falaremos.


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