Pro dia nascer feliz.

O defunto temer resiste ao enterro, por enquanto, já o Parente apodrece e com missa de sétimo dia encomendada.

O resumo trágico dessa hora expressa tanto a realidade quanto perplexidade, que alguns ainda relutam em encarar.

A favor desses tantos desavisados é preciso considerar que estão desacostumados com desatinos, após tantos anos de estabilidade e progresso, imaginavam, talvez, que tudo que aconteceu de certo no país foi obra do acaso, ventos de fora que ajudaram ou sorte.

E que agora nada de muito errado aconteceu.

Pois estou aqui para lembrar que não, e que muitos outros não têm feito outra coisa nesses últimos meses além de alertar para o caminho do abismo político e econômico que seguíamos.

O fato das revisões catastróficas não darem conta da realidade é por conta do ineditismo dos fatos, muito piores que os piores pesadelos.

Pode um país crescer impedindo seu povo de trabalhar?

A resposta óbvia que esses dias escancaram não basta para resolver os problemas que exigem fazer exatamente o contrário que fizeram até agora.

Deixem o povo trabalhar, ajudem na nossa prosperidade, cuidem da nossa juventude, da saúde dos nossos idosos.

Saiam da nossa frente, deixe-nos passar.

É tudo que pedimos e precisamos.


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