A superação dessa crise passa necessariamente por alguma compreensão da natureza do problema.
Sem fazer apelos inúteis ao altruísmos, solidariedade e empatia, porque palavras que perderam significado, nem fazer o apelo a consensos inviáveis, mas o velho e bom diálogo.
Comecemos do início, exatamente no ponto que paramos.
Que cada um permaneça no seu quadrado, escastelado em motivos que perdem sentido rapidamente, fica impossível diante do desafio que a realidade impõem.
Que as idéias corram livres, que cada um permita ao outro o seu direito, espaço e autonomia.
Valores óbvios, importantes, que trazem resultados, esquecidos nessa onda de intolerância e fundamentalismo tão vazios quanto os resultados que produzem.
Talvez as palavras não bastem, os avisos, as imposturas denunciadas, e, sobretudo o ódio propagado, foram longe demais.
Mas as consequências, que ainda podem ser revertida, ainda há tempo para superarmos essa desgraça.
Começa por ouvir, menos falar, menos certezas, muito muito menos ódio.
Guardemos as nossas soluções para nós mesmos, elas não serviram e nem servirão de quase nada, a única resposta verdadeira será a nossa, se a construirmos coletivamente.
Em paz.
Ah, fora Parente, fora Temer e Lula livre!
Começamos dai!
