Efeitos tardios.

O jornal Valor, em manchete nos informa que também as farmácias estão sentindo os efeitos – tardios, explica – da crise.

É bom que se diga que até poucos dias atrás, segundo o mesmo jornal, não havia crise nenhuma, uma retomada pujante, depois uma retomada lenta, uma retomada muito lenta, etc, agora falam em crise.

Não seria nem preciso comentar o fato da crise demorar um pouco mais até chegar no consumo de remédios,e, quando chega, o resultado estará breve nos índices de mortalidade da população, que já cresce entre recém nascidos.

A esse quadro deprimente prefiro enfrentar com uma história, quando da campanha de Napoleão em direção à conquista de Paris.

Assim que iniciou sua campanha de guerra de conquista da Capital francesa, os jornais parisienses em manchetes informavam que ” o corso sanguinário se dirige ao seu fim” , depois com o avanço vitorioso do conquistador, manchetes diziam que” terríveis batalhas para vencer o usurpador”, em seguida ” o general Napoleão segue vencendo as batalha”, depois ” o grande estrategista parece invencível”, até finalmente ” Paris espera chegada triunfal de Sua Majestade”.

Entre nós, acontece exatamente o contrário.


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