Para mim era pacífico que na terra Cananita e jebusita, antes da chegada dos povos judaitas em Jerusalém, a prática de sacrifícios humanos era fato aceito entre historiadores.
Descobri hoje que existem fundamentadas desconfianças que as práticas descritas e condenadas na Bíblia, de sacrifício de crianças lançadas ao fogo, em honra a Moloque, podem ser propaganda difamatória dos conquistadores judaitas contra os povos derrotados cananitas e jebusitas e que tiveram suas terras tomadas.
Uma espécie de EUA invadindo o Iraque com a desculpa esfarrapada de buscar armas de destruição massivas.
Pesquisei um pouco sobre o assunto e descobri que até o nome do Deus Moloque, mlq, pode ser na verdade a prática do sacrifício em si, ou significaria ir, ou seguir, no caminho do sacrifício e não o Deus propriamente.
Você pesca ali e aqui profetas condenando a prática de sacrifícios humanos na terra da Judéia, em Jerusalém, discretamente atribuída a imprevidência ou imprudência, ou como orientação do próprio deus para evitá-la.
Uma vez ouvi que escavações em Jerusalém encontram crianças enterradas no portal de entrada de antigas casas, mas perdi essa referência e esse assunto é tratado com muita discrição e de difícil fontes seguras.
Altos círculos do javismo na Judeia parecem ter praticado sacrifícios em períodos de guerras e graves crises, mas não parece ter disseminado entre o povo.
Enfim, essas são características terríveis, embora relativamente comuns entre todos os povos antigos, que os autores procuram disfarçar e que são objeto de grande disputa e polêmicas.
Cá entre nós, não vejo nenhum motivo para crer que entre os proto judeus não existisse a prática, uma vez que o desenvolvimento de sua religião em nada foi distinto dos povos vizinhos e nem dos demais espalhados por toda a terra, antes, como todas as demais , fruto de sincretismo de diversas matrizes.
Voltarei ao assunto.
