O inferno.

Ahhh, o inferno.

Quem inventou o inferno foram os Zoroastristas, religião Persa, que os judeus sincretizaram quando do encontro entre suas culturas no exílio que a invasão Persa impôs aos de Judá.

Também a língua, o aramaico, é um dos dialetos Persas,falado até hoje no norte do Iraque. Observe a antiguidade dessa influência, que fez do Aramaico língua da Judéia desde a época do exílio ao tempo de Jesus, séculos depois. Embora Jesus fosse de Nazaré,vila ao norte e fora da Judéia.

Mas falamos do inferno, que não é elaborado em uma reflexão nem descrito, no novo testamento e só aparece como idéia natural e conhecida na boca de Jesus quando ele fala do vale da Geena, local do fogo inextinguível.

O local chamado de vale da Geena, conhecido desde os tempos dos jebuzeus que habitavam Jerusalém antes da chegada de David – que os expulsou de lá- e era local dos sacrifícios humanos, de crianças, para alegrar o deus Jebuzeu Baal. O local escolhido para esses sacrifícios era o monte Tofete.

Se histórico ou não esses sacrifícios,porque podem ser propaganda contra o inimigo, o fato é que o povo de Judá considerava o monte maldito e ninguém ia até o local, com isso no seu tempo os romanos aproveitaram e lá faziam o despejo do lixo da cidade da Jerusalém vizinha.

Do lixo acumulado, pra quem conhece lixo acumulado, surgiu o gás natural metano, altamente inflamável, explosivo, que pode ter inspirado Jesus na sua famosa frase do fogo eterno, inextinguivel.

Eternizou-se uma imagem que era isso mesmo, uma imagem, um exemplo, que os intérpretes e teólogos não entendem e pior ensinam.

Não sem objetivos claros: te enganar.


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