A desistência de Barbosa se prestou para todo tipo de especulação sobre cenários eleitorais.
Curiosamente, ninguém alencou a hipótese de crescimento do Bolsonaro.
Citam Ciro e Alckmin.
No meu modo de ver esquecem o viés moralista e autoritário do ex ministro Barbosa, e que essa faixa dos seus ex eleitores ficou sem um representante furioso o bastante para sufragar.
De qualquer modo, teremos uma pesquisa com divulgação prevista para segunda feira e alguma novidade podemos aguardar.
Do frenesi nas especulações eleitorais passamos ao desalento da economia, com um alinhamento de expectativas que fazem inveja aos da política: a nossa economia mudou de patamar de estável para declinante.
É aquela imagem do cara que cai dentro de um poço e durante sua tentativa de subir para escapar, descobre um buraco sob seus pés.
Não tem um índice sequer, nenhum, que apresente quadro favorável, todos estão piorando.
Hoje a tarde saberemos os números absolutos da balança comercial, se aí continuar piorando, como esperado, poderemos fechar a única porta que restou.
O câmbio nisso pode nos favorecer, enquanto presssiona a inflação.
Em tudo os anos 80 volta a nos assombrar, a única diferença são os bilhões herdados por Lula e Dilma que nos salvam até aqui.
