É sabido que o segundo mandato de Dilma estava marcado para ser boicotado até sua inviabilização,visando a derrocada do partido dos trabalhadores.
A aliança que iniciou em
2005 no chamado mensalão e liderado por Joaquim Barbosa, agora candidato a candidato a presidente, quase conseguiu o objetivo de impedir a reeleição de Lula.
Mas faltaram à época alguns ingredientes que as experiências das guerras híbridas no oriente médio e o ativismo golpista do judiciário, testados e aprovados em Honduras e Paraguai, acumularam e amadurecerem nas terras brasileiras mais o acréscimo de misóginos das bancadas evangélicas.
Esse segundo mandato de Dilma já com um cenário de contaminação da crise do subprime norte americano poderia ter sucesso se tivesse forças , que estavam longe, de enfrentar a crise com a volta da Cpmf, imposto sobre heranças e grandes fortunas.
Ela só conseguiu propor ajuste fiscal moderado sob a condição de um banqueiro.
Depois entendi que era também essa a avaliação do chamado mercado, que a crise que já nos afligia obrigaria uma nova rodada de perdas e ganhos, sendo o golpe uma antecipação do capital contra uma provável agenda que os afetassem.
Era o capital ou o trabalho.
O que acontece hoje no Brasil é uma rodada consciente e programada de um novo acúmulo de capital, com o empobrecimento de quem vende sua força de trabalho.
O problema é que conduzido por essas bandas sem a calibragem e com acréscimos da cegueira e incompetência dos chamados liberais, que geralmente jogam bebê junto com a banheira fora quando fazem sua higiene.
Não existe possibilidade dessa agenda, que não passa de rapina apressada,dê resultado.
Mas isso, o fracasso, já é percebido por mais gente cada dia que passa e esse é o começo da construção de uma saída.
