Aterrissou.

O ano de 2017 terminou e chegou a sugerir que o declínio da nossa economia havia encontrado um piso, a expectativa era que aos poucos o crescimento lento, embora medíocre, começaria.

Até novembro passado e por conta da antecipação de compras nas black friday da vida, algum respiro pairou no ar. O natal ameaçou dissipar as esperanças, que seriam por hábito renovadas com a chegada do novo ano.

Lembremos que nunca previu-se crescimento sustentável, alguns espasmos por conta da liberação de FGTS, depois Pis/Pasep, migalhas assim que serviam para sustentar o voo da galinha.

Àquela altura, enquanto a mídia golpista e engajada no espetáculo de divulgação da performance da conhecida penosa anunciava um voo de foguete, provavelmente em direção aos céus infinito, cada divulgação dos índices econômicos a partir de março explicitava a grave questão da parca distância percorrida pela ave.

Até que, cansada, exausta, sem gás, a pobre bichinha pousou.

Pior, resolveu voltar a pé para o lugar de onde saiu.

Assim, confrontados com dados da dura realidade, abandonados e sem projetos a nossa ovípara se deixou abater.

Pior pra nós.


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