O ex-ministro e ex-governador da Bahia, Jacques Wagner, aproveitou a grande festa do dia do trabalhador e de afirmação de unidade a partir do nome de Lula, para comunicar que o PT poderia entrar na vaga de vice-presidente e, mais, que apoiariam Ciro Gomes nessa aliança.

Não sei de onde o Jacques tirou essas idéias, até aqui o PT tem afirmado e reafirmado, a meu ver corretamente, o nome de Lula como o candidato em qualquer hipótese e circunstância.

Essa disposição, que já expliquei aqui anteriormente, mantém as distintas alianças por todo o país, sendo, no meu entendimento, a única possibilidade de evitar uma abstenção recorde nas próximas eleições que terão as esquerdas como as principais vítimas.

Lembremos da última eleição municipal, onde a abstenção provocou dura derrota do campo progressista.

Ora, se assim é, o que move o nobre e querido Wagner?

A meu ver ele tenta criar expectativas e abrir espaço para uma opção de um nome no futuro: o dele próprio.

Eu, já disse aqui, prefiro até o nome dele ao de Haddad, porque desconfio muito dessa insistência da imprensa golpista no nome do paulista,que parecem preferir como adversário.

Embora os números de arrancada de Wagner não tenham ainda sido especulados, suponho que qualquer petista escolhido no lugar do Lula tem grandes chances de passar para o segundo turno.

Ganhar são outros quinhentos.

Enfim, sossega Wagner.


Deixe um comentário