Primeiro de maio.

As origens do primeiro de maio estão nas lutas dos trabalhadores de Chigago-EUA, nas batalhas entre trabalhadores e policiais que deixaram dezenas de mortes.

Assim a tragédia marcou a data como exemplo de sacrifícios e lutas , mostrando o que deveria guiar os trabalhadores de todo o mundo.

Quase não temos mais policiais armados atirando nos trabalhadores em greves, a consciência da sociedade aprendeu durante as últimas décadas a lidar com protestos.

Curiosamente, aumentou a eficácia das forças policiais que com poucos homens treinados e equipamentos adequados, conseguem controlar e dispersar número muito superior de manifestantes.

As grandes utopias estão ausentes nas lutas dos trabalhadores em todo o mundo, e as demandas  ficaram reativas das iniciativas de governos e patrões, que detém todas as agendas.

O movimento sindical perdeu o protagonismo, mesmo grandes e escassas lideranças ficam restritas às pautas do momento e incapazes de ditar rumos.

Assim, os esforços estão dispersos, sem ideologias aglutinadoras e sem rumo, além do dia-a-dia.

Nesse mundo de serviços, entretenimento e desemprego, o sindicato operário pode ter se transformado em uma lembrança.

De qualquer maneira, para nós brasileiros, amanhã é dia de luta, porque se nos faltam ideais e apoios às demandas sociais, não nos faltam motivos.

Lula livre.

 

 


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