Estratégias.

Para o PT é importante esticar a corda e manter Lula candidato, o nome do grande líder mantém fiéis diferentes interesses, sobretudo no Nordeste e em MG, preservando alianças que dependem dos votos e do nome do petista para sobreviver.

O PT declarou corretamente que manterá sua aposta e convocou velhos nomes do partido para disputarem câmara e senado, deixando as vagas do executivo estadual,onde convém,  para construção de alianças.

A presença ou ausência de Lula vai definir os números dos ausentes e das abstenções, seu impedimento deverá provocar um forte desânimo e queda geral dos votos. Como já estávamos rondando  a 30% entre brancos, nulos e abstenções, acredito que chegaremos a 40% nessa soma, deixando a discussão sobre a legitimidade dos eleitos em primeiro plano.

Para o primeiro de maio desse ano espera-se um grande movimento da unidade inédita das centrais sindicais em Curitiba, essa aliança pode trazer consequências positivas se um impacto importante acontecer e animar o sofrido sindicalismo brasileiro a mais lutas.

O grupo golpista segue sem candidato e as previsões de desmanche do candidato ultra-direitista continua adiado, me parece, a essa altura, consolidada uma base de apoio ao energúmeno e violento candidato difícil de desfazer até por falta de qualidade da discussão interna e externa do entorno do fascista. Ele fica nos 18%, por aí, e só passa ao segundo turno na hipótese de enorme abstenção e nulos, que pode acontecer, como observado.

O candidato petista, Se não for Lula, também deve partir de um número próximo de 20%, o que deve ser suficiente para disputar o segundo turno.

Os demais candidatos patinam, sem idéias ou votos.

Assim, a expectativa é que muita coisa mude nesse quadro desenhado, porque é improvável que os grupos golpistas aceitem a derrota com facilidade, o que irão fazer é  desconhecido, de certo somente a disposição para o vale tudo e a baixaria, como sabemos e sofremos.

É esperar para ver e, veremos.


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