Sobre as fichas caídas.

O que já era evidente desde o início vai ficando cristalino, na medida em que crenças infundadas sobre recuperação econômica vão sendo abandonadas.

Pior, as mudanças na reforma trabalhista e os tetos legais orçamentários preparam cenários de terra arrasada já no próximo ano.

Já comentei que nada disso é por acaso, antes obra de perversa imposição.

Talvez o timing tenha surpreendido os responsáveis e as manobras de alianças esdrúxulas nas candidaturas do campo golpista, mostram que estão cada vez mais perdidos.

Longe de significar algum alívio, o embaraço dessa gente promete causar ainda maiores danos.

E colocar ainda mais em risco nossa frágil democracia.

O desafio agora em diante é permanecemos serenos, apostando nas saídas institucionais e continuar no cerco e na luta, ocupando espaços e fugindo de qualquer radicalismo.

A violência e o arbítrio pertencem ao outro lado.

Cada vez mais e sempre que possível e impossível, deixar isso marcado e claro.

Todo esse sofrimento não será em vão.


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