Estabilidade institucional e respeito às regras parece coisa de país rico.
Nas terras bananeiras o normal é tomar o poder de qualquer jeito e depois dá-se um jeito de governar.
Quem sempre lutou por democracia por essas bandas foram os grupos de centro e esquerda, mesmo assim com os de centro mudando de lado toda hora.
Como foi no caso recente do golpe em Dilma.
Países vizinhos como Argentina e agora o Paraguai que fizeram em eleições a escolha de dirigentes direitistas, constumam arrepender rapidamente mas inutilmente. E, desconfio, o ciclo de conservadorismo que eles legitimam por esses votos não devem abdicar pacificamente dessa posição. O tempo vai nos dizer.
Por aqui temos nos mantido firmes e elegendo escolhas progressistas com tamanha frequência e previsibilidade que os conservadores perderam a expectativa de vitória.
Por isso deram o golpe, prendem o Lula, fazem todas essas barbaridades que assistimos.
A lógica dos acontecimento obriga a aguardar um cancelamento ou adiamento das eleições, se permanecer esse quadro de míngua dos candidatos do golpe.
Democracia pra eles só presta se ganham.
Por isso os motivos para quebrarem de vez todas regras estão presentes , o que sugere de nossa parte a máxima atenção e da parte deles um tudo ou nada.
Imaginar que saírão de mansinho à espera da revanche é perigosa ilusão.
