Nesse fim de semana acontecem eleições presidenciais no vizinho Paraguai.
Mais do que aqui, a influência danosa dos períodos militares conseguiu manter na disputa o partido dos ditadores, o Colorado.
Nos últimos 50 anos, a única vez que o partido Colorado perdeu a eleição pra presidente foi com Fernando Lugo, em 2012, que logo depois foi cassado nesse esquema fraudulento do judiciário que fez do Paraguai a prévia do que aconteceu aqui.
O candidato favorito é do Colorado, filho de um ex assessor do ditador eterno Stroessner, que as pesquisas de honestidade duvidosa colocam em primeiro.
Como histórico nas nossas relações sempre lembramos da única guerra que travamos com vizinhos, a quase duas centenas de anos, mas que foi de consequências tão terríveis que o número de mortos do lado de lá foi tanto que mudou a composição étnica do povo.
A quantidade de homens mortos foi tal que o crescimento posterior da população dependeu de imigrantes, que não pertenciam a mesma etnia dizimada.
Votam 7 milhões de pessoas.
As chances da oposição aumentam se a abstinência for menor que 30%, o que significa dizer que se o povo acreditar que vale a pena mudar, eles mudam.
