Os números positivos de admissões formais continuaram no mês de março, com redução discreta do mês anterior.

Os contratos intermitentes já arranham presença estatística, os salários de quem entra é menor do que  quem sai, os empregos domésticos formais desapareceram e fora o setor de serviços os demais setores tiveram números pífios de contratação.

A constatação é que a economia brasileira estacionou no fundo do poço e movimenta-se por espasmos em setores distintos a cada mês, mais ou menos de acordo com a sazonalidade.

A balança comercial diminui em ambas as pontas , exportadora e importadora, e preocupa a médio prazo se as exportações continuarem a diminuir mais e mais rápido do que o ritmo das exportações, como já acontece.

A resposta do governo caminha na mesma do ano passado com a idéia de liberação do Pis/Pasep que cria mais um dos espasmos já referidos. Também liberar Fgts  para quem pede demissão foi ventilado, sem expectativa de acontecer.

No mais é tentar vender tudo no ritmo da cavalaria: rápido e mal feito.

Rapido para satisfazer acordos e cenários sem retorno, mal feito para esconder e disfarçar as gordas comissões.

A certeza é que ninguém sabe o que vem, o que está todos concordam: uma tragédia.

O Brasil acumula miséria e abandono, que nos deveriam envergonhar.

 


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